Helena Schenell celebra a vida
Amigos e familiares foram recepcionados ontem, no australiano Didier no bairro Bela Vista na capital gaúcha, para celebrar…
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Tempo, recurso cada vez mais escasso. Os dias estão corridos, as semanas passam voando. O ano começa e, quando nos damos conta, ele já está praticamente no fim. Essa sensação se dá pelo número de informações que recebemos diariamente e pela quantidade de compromissos, responsabilidades e preocupações que temos em relação aos nossos resultados. O mundo, a vida está tão corrida, que o cérebro humano, tomado de ansiedade, simplesmente faz com que percamos a percepção do aqui agora.
A mente humana não foi preparada para viver dessa maneira, nesse corre maluco. O resultado é que, mesmo que estejamos envolvidos em tantas coisas, muitas vezes chegamos no final do dia nos sentindo improdutivos ou pior, mesmo trabalhando tanto, acabamos não conquistando o resultado que merecemos pelo nosso esforço e tempo investido. Uma das coisas que tenho lido e assistido, em livros e cursos que seguidamente venho participando, é que as novas gerações estão pensando em qualidade de vida e priorizando o lado emocional na hora de decidir uma profissão. Parece que existe um loby mundial fazendo que os mais jovens não sejam determinados a vencer e superar adversidades.
Qualidade de vida é essencial. Cuidar da mente é vital, mas, quando nos jogamos em um novo projeto ou carreira, temos que dedicar o tempo e até minutos que não temos para que as coisas deem certo. Penso que, antes de incentivar os jovens a ter qualidade de vida, é preciso ensiná-los que, no início de qualquer coisas que desejamos, será preciso trabalhar mais de 16 horas por dia e, às vezes, dormir apenas três. Outro ponto que desejo chamar atenção é do tempo jogado fora com coisas que não fazem sentido algum com seus objetivos pessoais. Isso não falo só para os jovens, mas também para você que,assim como eu, “não cozinha na primeira fervura”, como os antigos diziam, tem que evitar qualquer coisa que tire o seu tempo e energia.
O mundo nos convida, a todo o momento, a procurar distrações e nos jogamos nelas. O cérebro humano é viciado em dopamina, que é um neurotransmissor do nossos sistema de recompensas. Toda vez que fazemos algo que adoramos, o nosso cérebro é inundando por esse hormônio, deixando-nos mais felizes. Por isso que existem pessoas que adoram fofocar, beber até cair, só pensam em festas o tempo todo, carro, motos, clubes de futebol e por aí vai. Não estou dizendo que tudo isso não é interessante. Temos que ter tempo para nosso hobby, mas ele não deve ser a nossa razão de viver. Precisamos buscar aquela dopamina gostosa que ganhamos quando fechamos um contrato. Aquela dopamina que nos deixa felizes quando batemos a meta de resultados. A dopamina que faz nos sentir felizes em ver o nosso cliente satisfeito com os nossos produtos e serviços. A vida, para ser feliz, precisa,necessariamente,e de metas, objetivos a serem conquistados e um desejo de evoluir em cada situação. Não podemos ficar parados; a busca de novos desafios para serem superados é o que faz nos sentirmos produtivos e orgulhosos da nossa capacidade.
Quando vivemos no automático, além de não perceber o tempo passar, tornamo-nosprocrastinadores profissionais, empurramos com a barriga o que deveria ser nossa prioridade e acabamos buscando a felicidade apenas no churrasco do final de semana, no barzinho movimentado na cidade, nas paqueras e nos roles de final de semana.
Uma pessoa produtiva faz tudo isso, ela curte as mesmas coisas, mas, se for preciso trabalhar sete dias por semana e dormir quatro horas por dia durante um tempo, até suas ideais saírem do papel, ele não pensará duas vezes para dizer não para os amigos do futebol quando o convidam. Ele dirá não para aquele passeio no final de semana, tendo prova da faculdade no outro dia. Ele irá fugir das distrações assim como o diabo foge da cruz. Pois ser produtivo é ser realizador e para ser realizador é preciso valorizar o tempo que é vital e escasso. Uma pessoa produtiva descansa quando sente que é necessário, quando a mente não acompanha mais o raciocínio, pois ela sabe que para vencer nesse mundo, que está cada vez mais competitivo, gerir o tempo de maneira estratégica é uma das habilidades mais importantes para quem quer ter dinheiro suficiente para ter a qualidade de vida que almeja.